Felipe “Sertanejo” afirmou que não podia “mudar raízes” ao lutar no maior evento de MMA
Diego Ribas, do R7
Felipe “Sertanejo”, como o próprio nome diz, é fã deste ritmo musical, tanto que faz questão de levar composições da dupla Bruno e Marrone para a academia, na hora dos treinos, e para o octógono, nos momentos que separam o vestiário e a área de combate.
E quem acompanhou as duas edições do UFC, maior evento de MMA do mundo, no Rio de Janeiro pôde acompanhar a recepção positiva da torcida, que não parou de cantar junto durante a entrada do atleta, além do apoio incondicional na hora dos duelos.
- Não esperava tanta festa. Na primeira luta, em agosto, como era brasileiro contra brasileiro, o pessoal ficou dividido. Mas quando entrei para lutar nesse evento de janeiro, fiquei de cara com a galera gritando meu nome, cantando a música. Foi incrível, fiquei feliz demais.
A tradicional música que acompanha Sertanejo desde a época em que competia nos eventos nacionais se chama Amor Não Vai Faltar e, por pouco, correu o risco de não embalar seu último triunfo no UFC.
- É que o Michel Teló está na moda, então o pessoal fez uma campanha no Twitter para eu entrar com “Ai se eu Te Pego”. Gosto bastante da música dele, mas eu sou Bruno e Marrone, sempre me senti bem com a música dos caras. Não dá para mudar as raízes. Sempre vou entrar com o som deles, não tem jeito [risos].
Com uma vitória em duas apresentações no evento, o jovem de 23 anos, uma das maiores promessas do esporte no país, ainda não tem compromisso marcado, mas já pensa em acabar com o descanso pós luta e voltar ao ritmo forte de treinos. Tudo isso, é claro, por um objetivo nobre: competir em sua cidade natal.
- O UFC vai procurar a gente daqui 1 mês para marcar a próxima luta. Mas estamos tentando fechar para que seja no UFC São Paulo, em junho. Sou paulista, né? De repente dá certo.
Apesar da pouca idade, o lutador impressiona pelo extenso currículo que conta com apenas quatro derrotas diante das 14 vitórias, das quais seis foram obtidas por nocaute e quatro por finalização, um índice elevado para um peso-pena (66 kg).
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