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Por marketing, Corinthians quer fechar com jogador chinês até março


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Negociação faz parte de um projeto de marketing, mas tem aval da comissão técnica




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O Corinthians quer fechar, até o mês de março, a contratação de um jogador chinês para seu elenco profissional. A ideia, que já havia sido antecipada em julho pelo vice-presidente de marketing do clube, Luis Paulo Rosemberg, frutificou e o clube já chegou a três atletas, dos quais um será contratado.
A contratação, que mais se parece com uma mistura de negociação diplomática com processo de seleção para um posto de trabalho em uma empresa privada, é o resultado de conversas, observações e planejamento realizados durante pelo menos seis meses pela diretoria corintiana, que envolveu não apenas o departamento de marketing, mas também o comando técnico do time.
E é principalmente a fase inicial de implantação de um projeto de marketing feito especialmente para conquistar o interesse da China, o maior mercado consumidor do mundo e, ainda, um território em que o futebol brasileiro é conhecido, mas seus clubes, não.
Depois de quatro meses de garimpo e procura por jogadores na liga chinesa que tenham potencial para ao menos fazer parte do elenco corintiano, três candidatos foram selecionados. E um deles deverá ser incorporado ao grupo até o próximo mês de março.
O trio já recebeu o aval técnico. O gerente de futebol, Edu Gaspar, foi quem ficou encarregado de observar se os atletas têm condições de jogar, embora não haja nenhuma expectativa de fazer o vencedor do processo de seleção se tornar peça principal da equipe - mas deverá ao menos ter espaço no banco de reservas para jogar eventualmente.
Os três finalistas têm perfil semelhante. Todos demonstram noções de português e, segundo integrantes do estafe corintiano, são jogadores que já têm contratos com a Nike, fornecedora de material esportivo do Corinthians e que seria parceira do clube na ideia.
Diplomacia
Para tocar o projeto, o Corinthians precisou negociar e pedir a permissão até mesmo do governo chinês. Segundo o clube, houve contatos com os representantes do país no Brasil. Embora tenha recebido apoio, o clube pretende bancar sozinho a contratação. Na avaliação da cúpula alvinegra, o custo salarial de um jogador chinês é relativamente baixo para os padrões salariais da elite do futebol brasileiro.

Para que o projeto dê certo, acreditam os corintianos, é necessário que o atleta entre em campo pelo menos de vez em quando para que a suposta audiência chinesa possa vê-lo como parte do grupo de jogadores e, assim, tornar o nome do clube conhecido.
A ação de marketing corintiana segue modelo parecido com o adotado pela NBA há alguns anos. A liga norte-americana recrutou o chinês Yao Ming para abrir caminho na China por meio de um ídolo local. Como se tratava de um jogador de bom nível técnico, a estratégia deu certo e Ming jogou várias temporadas pelo Houston Rockets antes de se aposentar, neste ano, por causa do excesso de lesões;

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