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Sobreviventes do massacre na Noruega visitam ilha de Utoeya


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Extremista Anders Behring Breivik matou 69 jovens durante acampamento de verão



Os sobreviventes do massacre de Utoeya, onde 69 pessoas morreram baleadas pelo extremista Anders Behring Breivik no dia 22 de julho, fizeram neste sábado (20) uma visita à ilha, a 40 km de Oslo, para relembrar a tragédia de quase um mês atrás, acompanhados de familiares das vítimas.
Os primeiros ônibus começaram a chegar depois das 10h locais (5h de Brasília) ao acampamento de Utvika, em frente à ilha, de onde embarcações do Ministério da Defesa transportaram as cerca de mil pessoas, contando sobreviventes e acompanhantes, que aceitaram o convite das autoridades norueguesas.
Os visitantes, tal como fizeram nesta sexta-feira (19) familiares das vítimas, poderão ficar quanto quiserem e depositar flores e velas em qualquer parte da ilha onde Breivik matou 69 pessoas, a maioria jovens ligados às juventudes do Partido Trabalhista (governista).
A diferença, neste sábado, é que o partido convocou diversas atividades para devolver a normalidade à ilha, interditada pela polícia desde o dia do atentado e reaberta nesta sexta-feira apenas para a visita dos familiares e dos sobreviventes.
As juventudes do partido programaram uma reunião de todos os presentes, em que serão realizadas muitas das atividades típicas de um acampamento de verão desse tipo, como discursos, canções e conversas, como explicou o diretor-geral de Saúde e Assuntos Sociais da Noruega, Bjoern-Inge Larsen.
- Para muitos, será um pequeno passo para poder recuperar Utoeya.
Segundo o funcionário Per Brekke, responsável pelo Diretório de Defesa Civil e Planejamento de Emergências - o outro organismo encarregado da visita -, muitos dos jovens que visitaram a ilha neste sábado levaram flores em memória das vítimas.
- [Os sobreviventes] percorrem a ilha e visitam os locais onde ficam à vontade, mas também os locais onde sabem que há más lembranças.
Além da polícia, médicos, psicólogos e funcionários da Cruz Vermelha também estariam em Utoeya neste sábado. Mas os policiais ficarão em segundo plano para não incomodar os visitantes e estarão vestidos com uniforme corrente, diferente do que Breivik usava quando se disfarçou de policial no dia do massacre, para não evocar a traumática experiência.
Os sobreviventes e familiares das vítimas do outro atentado daquele dia, quando oito pessoas morreram na explosão de uma bomba no complexo de prédios públicos em Oslo, também estarão autorizados a visitar essa área no distrito governamental, no centro da capital norueguesa.
A jornada se encerra com uma reunião, organizada pelo Ministério da Saúde e Serviços Sociais, em um hotel central em Oslo entre os familiares das vítimas e os sobreviventes de Utoeya. Todos os atos serão realizados sem cobertura da imprensa, por decisão das autoridades norueguesas.
O primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, almoçará neste domingo (21) com familiares das vítimas, horas antes de comparecer a um memorial no centro Oslo Spektrum com atrações musicais e leitura de textos.

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